Estava a perder os sentidos.
Sentia-se pálido, com falta de ar. O chão fugia-lhe dos pés, parecia que estava de pernas para o ar, como quando era criança e fazia a cambalhota, tinha o mesmo nó no estômago, só que este está a durar mais do que 3 segundos.
Quatro, cinco, seis…dez, onze, doze…vinte…não aguentava mais, de repente ficou tudo branco, imaculado.
Levantou-se, sentiu-se estranho, pacífico, com vontade de pintar, coisa que já não fazia há muitos anos. Lembrar-se-ia de pegar nos pincéis?
Correu, correu muito, vasculhou todas as gavetas e só encontrou um tubo de aguarela, branco. Olhou a sua volta, todos os espaços estavam preenchidos por gigantescas telas brancas.
Começou a pintar, durante horas e horas, sem qualquer esboço, sem qualquer sinal de cansaço.
Gostava do que estava a fazer. Tinha amor pela pintura.
Orgulhou-se de ter pintado uma obra de arte aos seus olhos.
Acorda, tenta acordar, não vê ninguém.
Tem impressão que está num ambiente hospitalar.
Tenta gritar para ver se acordava. As palavras faltam-lhe, percebe que não consegue falar. Entra em pânico. Fecha os olhos inspira e expira. Tenta de novo. Não consegue. Decide levantar-se da cama, vai até ao corredor com aquelas batas ridículas que lhe deixam a parte de trás descoberta (que vergonha). Corre, procura alguém.
Vê uma rapariga bonita, estranhamente bonita a vir ao seu encontro.
Ela diz-lhe para ter calma, e segura-lhe na mão pedindo que a seguisse até ao quarto.
Ela volta a deita-lo, explica-lhe porque acordou assim, estava numa clínica de orientação profissional, por isso esteve a dormir aproximadamente um ano, era a única maneira de controlarem o seu inconsciente e perceberem para o que estava destinado.
De repente os olhos começam a ficar pesados a voz da enfermeira trémula e distorcida, não era mais aquela voz encantadora e suave.
Acorda com um enorme estrondo de um acidente na sua rua, vai à janela, o acidente deu-se mesmo em frente à sua varanda, vê os bombeiros a desencarcerarem as vitimas, vê uma jovem mulher que lhe é deveras familiar, lembra-se da enfermeira.
Sentia-se pálido, com falta de ar. O chão fugia-lhe dos pés, parecia que estava de pernas para o ar, como quando era criança e fazia a cambalhota, tinha o mesmo nó no estômago, só que este está a durar mais do que 3 segundos.
Quatro, cinco, seis…dez, onze, doze…vinte…não aguentava mais, de repente ficou tudo branco, imaculado.
Levantou-se, sentiu-se estranho, pacífico, com vontade de pintar, coisa que já não fazia há muitos anos. Lembrar-se-ia de pegar nos pincéis?
Correu, correu muito, vasculhou todas as gavetas e só encontrou um tubo de aguarela, branco. Olhou a sua volta, todos os espaços estavam preenchidos por gigantescas telas brancas.
Começou a pintar, durante horas e horas, sem qualquer esboço, sem qualquer sinal de cansaço.
Gostava do que estava a fazer. Tinha amor pela pintura.
Orgulhou-se de ter pintado uma obra de arte aos seus olhos.
Acorda, tenta acordar, não vê ninguém.
Tem impressão que está num ambiente hospitalar.
Tenta gritar para ver se acordava. As palavras faltam-lhe, percebe que não consegue falar. Entra em pânico. Fecha os olhos inspira e expira. Tenta de novo. Não consegue. Decide levantar-se da cama, vai até ao corredor com aquelas batas ridículas que lhe deixam a parte de trás descoberta (que vergonha). Corre, procura alguém.
Vê uma rapariga bonita, estranhamente bonita a vir ao seu encontro.
Ela diz-lhe para ter calma, e segura-lhe na mão pedindo que a seguisse até ao quarto.
Ela volta a deita-lo, explica-lhe porque acordou assim, estava numa clínica de orientação profissional, por isso esteve a dormir aproximadamente um ano, era a única maneira de controlarem o seu inconsciente e perceberem para o que estava destinado.
De repente os olhos começam a ficar pesados a voz da enfermeira trémula e distorcida, não era mais aquela voz encantadora e suave.
Acorda com um enorme estrondo de um acidente na sua rua, vai à janela, o acidente deu-se mesmo em frente à sua varanda, vê os bombeiros a desencarcerarem as vitimas, vê uma jovem mulher que lhe é deveras familiar, lembra-se da enfermeira.
Sonho ou realidade?
5 jogadas:
sim senhora, muito bem, tou espantado com a tua criatividade pra escrita. lool
ahahahah sim senhora...eu gosto deste respeito faz.me sentir alta
por vezes os sonhos são tão bons q acordar é um pesadelo...
será?
Deus queira que seja sonho. O branco e desconcertante... è o vazio... o nada, o irreal, o incerto. Prefiro o negro. E tu?
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